Bibiana, do qual deriva o doce e promissor nome de Viviane, deve ser enumerada entre as vítimas do último surto da perseguição anti-cristã de Juliano, o Apóstata, no século IV. Em uma Paixão de Santa Bibiana, diz-se que o governador Aproniano, após ter mandado matar Fausto e Dafrosa, já certo de poder apossar-se de seu patrimônio, procurou obrigar à apostasia as jovens filhas dos mártires. Fechou-as no cárcere. Demétria cessou de viver antes da terrível prova. Bibiana, impávida e resoluta, enfrentou o governador, que para afrouxar-lhe a resistência, confiou-a inutilmente a uma serva. Então ordenou que Bibiana fosse amarrada a uma coluna e flagelada.
Com o corpo coberto de chagas, a jovem mártir por fim entregou a alma a Deus. Seu corpo jogado como comida aos cães, foi recolhido pelos cristãos e sepultado ao lado dos pais e da irmã, junto à sua morada, onde em seguida foi erguida uma capela e mais tarde a atual basílica, sobre o Esquilino. São as informações dadas pelo biógrafo do papa Simplício, atribuindo a este pontífice a construção da basílica em honra da bem-aventurada mártir Bibiana.
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.