Pai dos Monges Camaldulenses, desde muito jovem mostrou uma forte inclinação à vida solitária e à oração. Após haver professado a Regra Cisterciense por três anos no Mosteiro de Santo Apolinário, não satisfeito com aquela vida, aos 23 anos obteve a licença de viver a vida eremítica, sobre as Colinas do Vêneto, em companhia do Eremita Marino. Aqui teve notícia do Cenóbio dos Pireneus de São Miguel de Cuixá e quis embarcar para mais esta nova aventura espiritual, em companhia do veneziano Pedro Orseolo, que se tornou Santo. Aí passou 10 anos, dando ao Cenóbio espanhol uma clara orientação eremítica.
Suas peregrinações tinham escopo bem definido: a reforma dos Mosteiros e dos Eremitérios, conforme o modelo dos antigos Cenóbios orientais. Nasceu assim entre as densas matas alpinas, às costas do alto Casentino, o Ermo de Camaldoli, que toma o nome de um terreno de um certo Máldolo, que fez presente deste lugar ao homem de Deus em busca de solidão.
O Imperador Oto III, que sentia pelo Santo Monge uma profunda admiração, escolheu-o como Abade de Santo Apolinário. Passou apenas um ano no cargo. Em seguida, foi morar na Abadia de Montecassino. Também aqui imprimiu o seu vigor ascético, dando à espiritualidade beneditina um tom mais contemplativo e eremítico.
De Montecassino partiu para novas aventuras espirituais, reformando Mosteiros e fundando outros novos. Em Val de Castro, foi colhido pela morte a 19 de junho de 1027. Até depois da morte Romualdo não teve morada fixa. A 7 de fevereiro de 1481 os seus espólios foram transportados para Fabiano.
Deus, nosso Pai, dai-nos a humildade, abatei de nossos corações o orgulho e nossas pretensões e manias de grandeza. Amém.