Diaconisa em Alexandria durante 40 anos. A ela se refere o bispo de Alexandria, Dionísio, numa carta a Fábio de Antioquia. Um de seus conterrâneos, “adivinho maligno e mau poeta”, excitou a população contra os cristãos. “Todos se lançam sobre as casas dos cristãos, cada um nas casas de vizinhos e conhecidos, depredam e devastam, levam objetos preciosos e jogam fora o que não presta. É como uma cidade saqueada pelo inimigo. Os pagãos pegaram uma virgem, Apolônia, já idosa. Cortaram-lhe os seios, quebraram-lhe o maxilar e todos os dentes. Depois fizeram uma fogueira e ameaçaram jogá-la, caso não blasfemasse. Ela pediu-lhes que a deixassem livre por um instante. Soltaram-na e ela correu sozinha para a fogueira”.
Em razão da tortura sofrida, a mártir é invocada por aqueles que sofrem de dores de dente. Os artistas costumam representá-la com um par de alicates rudimentares na mão, instrumentos do ofício de dentista e símbolos da tortura que padeceu.
Educai-nos, Senhor, para o amor, para o perdão, para a justiça, para a paz. Saibamos vos agradecer por todas as maravilhas que operais em nós, para vos oferecer o dom de nossa vida. Neste mundo que tudo retém, gananciosamente, ensinai-nos que mais vale a dádiva do que a posse, mais vale o perdão e a reconciliação que o ódio, a ofensa ou a violência. Dai-nos a força da fé que remove montanhas e a esperança que nos faz atravessar desertos e sonhar com a Terra da Promessa. Amém.