Raimundo nasceu em Penyafort, Espanha entre os anos 1175/1180) e faleceu em Barcelona no dia 6 de janeiro de 1275 e foi canonizado em 1601. Foi muito popular pela santidade, a ciência e o amor aos pobres. Mestre em direito e moral, publicou, por ordem do Papa Gregório IX, uma coleção básica de leis (Decretais). Recebeu do amigo Pedro Nolasco o convite para redigir as Constituições da Ordem dos Mercedários, fundada pelo próprio São Pedro Nolasco para a libertação dos cativos em 1222. Aos 20 anos de idade ensinava filosofia em Barcelona e aos 30 anos, recém-laureado, ensinava jurisprudência em Bolonha. Promoveu o diálogo com os judeus e os maometanos. Em 1238 tornou-se o terceiro superior geral da ordem dos dominicanos – terceiro sucessor do Fundador, São Domingos –, visitando a pé os conventos da Ordem por dois anos. Aos setenta anos de idade, consegue demitir-se como Padre Geral no capítulo geral em Bolonha e volta ao ensino e ao cuidado das almas.
Aos pés de seu confessionário, ajoelhavam-se desde as pessoas mais humildes até as mais ilustres do reino. Entre estes, o rei Carlos de Aragão, a quem não receava censurar, pública ou privadamente, quando o comportamento do monarca não se mostrava condizente com a moral cristã.
Conta-se que, tendo o rei proibido a todas as embarcações de velejar para o continente, Frei Raimundo, querendo discordar do soberano, estendeu o manto sobre as águas e chegou até Barcelona sobre essa estranha barca a vela. É padroeiro das Faculdades de Direito.
Ó Deus, que inspirastes a São Raimundo de Penyafort grande amor pelos pecadores e prisioneiros, libertai-nos, por suas preces, da servidão do pecado, para que, de todo o coração, façamos o que vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.