Era um dos que imploravam uma reforma de vida e de costumes dentro da Igreja: “Cristo espera e ninguém se mexe”, repetia. Nasceu em Vicenza, Itália, em outubro de 1480, da nobre família dos Thiene. Foi secretário particular do Papa Júlio II e protonotário apostólico. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, teve a oportunidade de conhecer de perto cardeais e prelados famosos.
Celebrou a primeira missa aos trinta e seis anos e foi com muito orgulho que subiu ao altar. Fez sua primeira experiência pastoral na Paróquia de Santa Maria de Malo, perto de Vicenza; em seguida se dedicou aos Santuários esparramados sobre o monte Soratte. Chegou novamente a Roma, em companhia do Bispo João Pedro Carafa, de Bonifácio Colli e de Paulo Consiglieri. Não pregou a reforma: preferiu realizá-la. Criou a Ordem dos Teatinos Regulares, isto é, a Congregação dos Teatinos, que tinha como meta principal a renovação do clero. Era o ano de 1524. No mesmo ano o Papa Clemente VII aprovava a Congregação: Caetano renunciava a todos os seus bens para dedicar-se totalmente à vida comum.
A ideia da fundação era de Caetano de Thiene, mas humilde como era, colocou-se de lado. O Bispo Carafa foi o primeiro Superior Geral. Os seguidores do Santo não se pode dizer que fossem numerosos: no início a Congregação contava com quatro membros; doze, quatro anos depois. Mas era como um punhado de fermento destinado a levedar a massa. Oito anos após a morte de Caetano, acontecida em Nápoles a 7 de agosto em 1547, o teatino Carafa era eleito Papa, com o nome de Paulo IV, um verdadeiro reformador. Caetano, inserido no álbum de ouro dos Santos em 1671, operou a sua reforma de baixo para cima: dedicou-se ao apostolado entre os pobres e deserdados; abriu asilos para os velhos e fundou hospitais.
Ó Deus, destes ao presbítero São Caetano a graça de imitar a vida apostólica, concedei-nos, por seu exemplo e suas preces, confiar sempre em vós e buscar continuamente o vosso reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.