Ignoramos os dados biográficos destas santas, entretanto não suas virtudes às quais se refere o sobrinho de ambas, o Papa São Gregório Magno, “pequeno no tamanho e grande no valor”, segundo o comentário do historiador Momsen, comparando a pequena estatura física e saúde frágil à grandeza espiritual e às excelentes qualidade de homem de governo.
O próprio São Gregório Magno fala-nos de suas tias comentando a passagem do Evangelho onde Jesus diz que são muitos os chamados e pouco os escolhidos. Relata-nos um episódio engraçado sobre as tias: alguns dias após a morte de Tarsila, Emiliana ouviu de sua irmã este convite: “Festejei o Natal do Senhor sem você, mas venha para que possamos juntas festejar a santa Epifania.” Não sabemos ao certo a data da morte de Emiliana, mas a tradição registra, com efeito, que ela morreu precisamente no dia 5 de janeiro, véspera da Solenidade da Epifania do Senhor.
Já bem mais perto de nós, em 5 de janeiro de 1860, morria na Filadélfia, nos Estados Unidos, aquele que o povo carinhosamente chamava de “o nosso bispinho”, João Nepomuceno Neumann. Nascido na Boêmia, em 1811, emigrou para a América; ingressou na Congregação dos Redentoristas. Consagrou suas energias à formação dos jovens, à construção de novas igrejas, às obras de caridade. Foi o pioneiro das escolas paroquiais. A cerimônia de sua canonização foi transmitida, via satélite, para o mundo todo em junho de 1977.
Senhor, queremos vos amar com um amor que renove a nossa mente e o nosso coração; com um amor que contenha o sentido e a razão de toda a nossa existência, que encerre os ardores de nossa juventude e o declínio de nossa velhice, um amor que arranque a cegueira de nossos olhos e torne fortes as nossas mãos, dê segurança aos nossos braços, certeza aos nossos passos e multiplique a ternura e a compaixão em nossos corações. Amém.