Era uma adolescente de boa família, da cidade do Etna. Rica e muito bonita, chamou a atenção do cônsul Quinciano que a pediu em casamento. Ela, porém, prometera sua vida a outro esposo, Cristo. Inconformado, o cônsul recorreu aos trabalhos de uma feiticeira, Afrodísia, que teve que se declarar vencida pela pureza e fé de Águeda. Então Quinciano entregou-a às torturas e atrozes sofrimentos. Mandou arrancar-lhe os seios, quando então ela disse: “Tirano cruel, não se envergonha de danificar numa mulher aqueles seios dos quais, quando menino, tirou o sustento para a vida?”. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa, motivo pelo qual é invocada em casos de perigo de fogo, queimaduras, vulcões e erupções. É padroeira dos fundidores de sinos.
Sofreu o martírio em Catânia, na Sicília, Itália, provavelmente durante a perseguição de Décio, no ano 251 aproximadamente. É muito popular e venerada na Itália, sobretudo invocada para proteger o povo contra as lavas do vulcão Etna.
Ó Deus, que Santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força do martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.