4 de fevereiro – São João de Brito, sacerdote e mártir

Nasceu em Lisboa no dia 1º de março de 1647. Foi educado na corte portuguesa, pois era o filho caçula do Governador do Brasil, D. Salvador de Brito Pereira, e de sua esposa dona Brites Pereira. Em 1662 ingressou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e em 1673 foi ordenado sacerdote.

Foi missionário em Maduré, Índia, adaptando-se à cultura indiana. Percorreu todo o território indiano, suportando toda espécie de dificuldades: fome, sede, frio, nudez, perseguições. Também foi preso, açoitado e exposto a ultrajes em praça pública, deportado e expulso para a corte portuguesa. Foi condenado à morte e sofreu o martírio em Oriur, na Índia, no dia 4 de fevereiro de 1693. Estraçalharam o seu corpo: cortaram-lhe primeiro a cabeça, depois mãos e pés, e suspenderam o tronco com a cabeça a um poste, no local onde estivera antes do martírio para rezar; após o recolhimento dessa oração dissera a seus carrascos: “Podeis fazer de mim agora o que quiserdes”.

Em carta escrita no cárcere, na véspera de sua morte afirmou: “Agora espero padecer a morte por meu Deus e meu Senhor… A culpa de que me acusam vem a ser que ensino a Lei de Deus nosso Senhor… Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”. Morreu por defender a unidade e a indissolubilidade do matrimônio. Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII.

Deus, nosso Pai, a vossa Palavra se espalhou por todos os cantos da terra, semeada na dor, no sofrimento e no sangue de vossos missionários, mensageiros da Boa Nova do vosso Reino. Que nós também sejamos vossos mensageiros de paz e de amor dentro de nossos próprios lares e nos ambientes que frequentamos. Amém.

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