São Segundo é muito popular ao norte da Itália, Padroeiro de Asti e Ventimiglia. Na metade do século IX fala-se de uma igreja em sua honra. Segundo era um jovem pagão de nobre família, generoso e sensível. Ele admirava o heroísmo de tantos mártires cristãos e visitava-os nos cárceres de Asti. São Calógero de Bréscia teve oportunidade de falar-lhe demoradamente a respeito da mensagem cristã. Algum tempo depois Segundo, que era amigo de Saprício, prefeito da cidade, foi com ele à Tortona. Aí encontrava-se em andamento o processo de Marciano (uma tradição o considera primeiro Bispo de Tortona, depois martirizado sob Adriano, no início do século II).
O testemunho de São Marciano fez São Segundo dar um passo decisivo à conversão que se completaria por ocasião de uma viagem a Milão. Lá encontrou os Santos Faustino e Jovita no cárcere. Diz a lenda que um anjo de Deus o levou até a prisão e recebeu lá mesmo o batismo. A água teria vindo de uma nuvem e logo após veio uma pomba trazer-lhes a comunhão. Faustino deu as sagradas espécies para Segundo levar ao prisioneiro São Marciano. Saprício descobriu a conversão do amigo e procurou por todos os meios fazê-lo renunciar. Não o conseguindo, fê-lo torturar e por fim mandou-o à decapitação que foi executada em 30 de março de 119.
Senhor, nós vos pedimos: também nós sejamos capazes de servir e nos doarmos desinteressadamente, amando em primeiro lugar aqueles que estão perto de nós: nossa família, parentes e amigos. Mas sejamos capazes também de amar nossos inimigos e de perdoar àqueles que nos ofendem. Amém.