27 de fevereiro – São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, religioso

27 de fevereiro - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, religioso

Pertencia à Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (Passionistas) fundada por São Paulo da Cruz. Quando morreu, tuberculoso, com apenas 24 anos de idade, havia deixado nas mãos do seu diretor espiritual um diário que poderia ser uma pequena autobiografia. Infelizmente o padre Norberto, diretor espiritual, já havia destruído o diário. Em 1959 o Papa João XXIII nomeava-o padroeiro principal de todo o Abruzzo. São Gabriel nasceu em Assis, no dia 1º de março de 1838. Foi batizado no mesmo dia e recebeu o nome de Francisco. Em Assis viveu bem pouco tempo. Foi aluno dos Irmãos das Escolas Cristãs e depois dos Jesuítas, com quem estudou até a idade de 18 anos, quando tomou a decisão de ingressar na família religiosa de São Paulo da Cruz (Passionistas).

Acolhido no noviciado de Morrovalle, a 21 de setembro de 1856, vestiu o hábito religioso e assumiu o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Um ano após emitiu os votos religiosos. Ficou dez meses em Morrovalle, depois morou um ano em Pietratorina para completar os estudos filosóficos. A l0 de julho de 1859 chegou com os confrades à Ilha do Gran Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Aí morreu a 27 de fevereiro de 1862.

Dele possuímos poucos escritos: um caderno de anotações de aula, com dísticos latinos e poesias italianas, uma coleção de pensamentos dos Padres sobre Nossa Senhora e umas quarenta cartas repletas de devoção à Virgem Dolorosa. Era um exemplo de observância religiosa. Foi beatificado pelo Papa Pio X em 1908 e canonizado pelo Papa Bento XV em 1920. Em 1926 o Papa Pio XI nomeava-o co-patrono da Ação Católica.

Tornai-nos, Senhor, defensores da vida que é obra vossa, graça que nos concedeis a cada instante. Que a nossa vida seja valorizada, respeitada e amada. Velai, Senhor, pelos enfermos, para que encontrem, através da dor e do sofrimento, o significado íntimo e profundo da existência, de cada momento que lhe é dado viver. Dai, Senhor, aos moribundos a certeza de vosso amor eterno e mostrai-lhes o vosso rosto de Pai que apaga todo temor. Que o vosso Espírito Santo proclame em nosso íntimo esta Palavra santa e libertadora: Pai, venha a nós o vosso Reino! Amém.

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