26 de fevereiro – Santo Alexandre, patriarca

Nasceu no ano de 250. Foi um dos campeões na luta contra o arianismo que afirmava que Cristo seria apenas um mediador entre Deus e o mundo e não consubstancial ao Pai. Era profundamente culto e bom. Em 313 foi escolhido Patriarca de Alexandria do Egito. Um dos primeiros cuidados do Patriarca de 60 anos, foi o da formação e da escolha dos clérigos entre homens de comprovada virtude e deu início à construção da Igreja de São Theonas, a maior da cidade. Mas o seu nome ficou gravado na construção do grande baluarte da ortodoxia no Concílio Ecumênico de Nicéia contra Ário, um dos seus sacerdotes.

Ário lançou mão de todos os meios, inclusive canções, para difundir sua heresia. Para ele Deus não se comunica com a criatura, Cristo não é Deus, etc. Alexandre procurou reconduzir as ovelhas ao rebanho. Frustradas todas as tentativas teve como extremo recurso convocar um Concílio Ecumênico. Os bispos vindos de todas as partes do mundo examinaram cuidadosamente as teses de Ário e condenaram-nas. Ário não se submeteu. Refugiou-se na Palestina. Logo após o imperador Constantino convocou o Concílio Ecumênico ( o primeiro da história eclesiástica), que se reuniu em Nicéia, na Bitínia, em presença do próprio imperador e de 300 bispos.

Foi nessa grande reunião ecumênica que encontramos, ao lado do velho e enfermo patriarca Alexandre, o seu corajoso diácono Atanásio, que depois lhe sucederá na sede patriarcal e triturará o arianismo. Quando voltou do Concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses após morreu no dia 26 de fevereiro de 328.

Ensinai-nos, Senhor, a não somente partilhar o pão que mata a fome física, a água que mata a sede, a roupa que agasalha os corpos. Ensinai-nos a partilhar o pão da compreensão que aceita o outro como ele é, o pão do perdão, o pão da dignidade que nos faz sentir gente amada e querida. Amém.

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