25 de outubro São Gaudêncio, bispo e Santo Antônio de Santana Galvão, presbítero
Excelente orador, foi autor de discursos e tratados que o revelam grande erudito e um mestre de vida cristã. Gaudêncio, oitavo bispo de Bréscia, é um dos maiores protagonistas do século IV. Gaudêncio, nascido mais ou menos na metade do século IV, era também muito modesto e julgava poder instruir o seu povo somente de viva voz. Nunca sonharia escrever considerações sobre a Sagrada Escritura, se não tivesse sido insistentemente suplicado por um ilustre cidadão de Bréscia, Benévolo, que, impedido por doença de participar das solenidades pascais do ano 404, pediu ao amigo bispo de fornecer-lhe os dez sermões pronunciados na igreja naquela oportunidade.
Os temas dos seus discursos referem-se a algumas passagens chaves do Antigo e, sobretudo, do Novo Testamento, com atualizações que revelam em Gaudêncio as qualidades de pastor mais que de exegeta. Em um sermão de Natal está contida uma vibrante reprovação à atitude dos ricos que exploram os bens de todos e não aceitam reparti-los com os que vivem na indigência. Como escrevesse a um amigo que sofria, no prefácio falava do providencial desígnio na provação da doença e da dor física ou moral.
Os seus discursos, copiados e divulgados, foram utilizados por outros pastores de almas. Escritor sem querer, Gaudêncio foi também bispo contra a sua inclinação, uma vez que é o próprio santo Ambrósio quem no-lo atesta.
Ambrósio, que pronunciou o discurso de circunstância durante a sua consagração, acontecida no ano de 390, levou-o consigo a Milão para um ciclo de homilias aos seus fiéis. Gaudêncio também fez parte da delegação enviada em 406 pelo papa Inocêncio I a Constantinopla para defender a causa de João Crisóstomo, forçado ao exílio pela imperatriz Eudóxia. Crisóstomo escreveu a Gaudêncio expressando-lhe a própria gratidão. A morte ceifou o bispo de Bréscia em 410.
Deus de amor e de ternura, vós que os aflitos não olvidais, sede a nossa luz, e não nos deixeis cair na tentação dos que já não creem. Amém.
Santo Antônio de Santana Galvão, presbítero
Antônio de Santana nasceu no Brasil em 1739 e aqui faleceu em 1822. Deixou para trás os bens da família e entrou para a Ordem Franciscana. Conhecido como “homem da paz e da caridade”, foi um padre amado e procurado por muitos. Foi canonizado pela papa Bento XVI, no dia 11 de maio de 2007, em São Paulo. É o primeiros santo brasileiro.
Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes de santo Antônio de Santana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.