24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja

Francisco nasceu em Thorens, de nobre família de Sabóia, em 1567. Aos 34 anos já era bispo de Genebra e introduziu na diocese as reformas do Concílio de Trento. Foi um dos grandes mestres de espiritualidade dos últimos séculos. Foi diretor espiritual de São Vicente de Paulo e de Santa Joana Francisca Fremyot de Chantal (juntamente com a qual fundou a Ordem da Visitação). Com sua sabedoria pastoral e doçura soube atrair para a Igreja muitos calvinistas e desfrutava da simpatia dos seus contemporâneos: “Se erro, prefiro que seja por excesso de bondade do que por demasiado rigor”, afirmava.

É padroeiro dos jornalistas e escritores, porque passou a vida inteira escrevendo. Escreveu dois tratados que lhe deram o título de doutor da Igreja: Introdução à vida devota e Tratado do amor de Deus. Recebeu ambos os títulos em 1923. É invocado pelos surdo-mudos.

Revelava uma extraordinária mansidão no trato com todos que dele se aproximavam, resultado de um exercício diário de paciência. A tal propósito, é dele mesmo esta afirmação: “Quereis que num quarto de hora eu venha a perder o pouco de suavidade que conquistei em vinte anos, à custa de tantos trabalhos?” Faleceu em Lião, França, aos 28 de dezembro de 1622, e ganhou sepultura definitiva em Annecy, onde tinha passado a maior parte de sua vida, a 24 de janeiro de 1623. Foi canonizado em 1655.

Ó Deus, para a salvação da humanidade, quisestes que São Francisco de Sales se fizesse tudo para todos; concedei que, a seu exemplo, manifestemos sempre a mansidão do vosso amor no serviço a nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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