Nasceu em 1538, de família nobre em Lião, na Espanha. Estudou em Valladolid, Salamanca e Santiago de Compostela. Licenciou-se em direito. Em 1573 foi nomeado membro da Inquisição. O Papa Gregório XIII nomeou-o Arcebispo de Lima, Peru, que estendia a Jurisdição por Cuzco, Cartagena. Popayán, Assunção, Caracas, Bogotá, Santiago, Concepción, Córdoba, Trujillo e Arequipa. Chegou a América em 1581.
Ficou 25 anos exclusivamente ao Serviço do povo de Deus. Reuniu dez Sínodos Diocesanos e organizou a Igreja da América. O Sínodo Provincial em Lima (1582) foi comparado ao Concílio de Trento. Em 1594 Turíbio fazia sua terceira visita diocesana e nessa oportunidade escreveu um relatório a Felipe II, Rei da Espanha. Havia percorrido 15.000 km, administrado a crisma a 60.000 fiéis (entre eles três santos: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres). A situação da América Latina hoje seria bem diferente se os seus sucessores e todos os cristãos tivessem nutrido os mesmos sentimentos e coerências daquele que foi chamado o Apóstolo do Peru e novo Santo Ambrósio e que o Papa Bento XIV comparou a São Carlos Borromeu.
Turíbio amou e protegeu os índios e sua cultura. Fez questão de receber o viático justamente em uma capelinha indígena. Era o dia 23 de março de 1606, uma quinta-feira santa. Depois ele morreu enquanto o Prior dos Agostinianos tocava ao som de uma harpa os salmos 116 e 31. Foi canonizado em 1726.
Ó Deus, que fizestes crescer a vossa Igreja pela solicitude pastoral de São Turíbio e seu zelo pela verdade, concedei ao vosso povo um contínuo aumento de fé e santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.