18 de agosto – Santa Helena, imperatriz

Nascida em Bitínia, de família plebeia, Helena, que recebeu do filho Constantino o título de Augusta, foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, por ordem do imperador Diocleciano. A lei romana de fato não reconhecia o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebeia; por isso Helena era considerada simplesmente uma concubina, e quando Constâncio Cloro teve o título de Augusto, teve de abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino nascido da união deles em 285. Quando, por ocasião da morte do pai, Constantino foi aclamado Augusto em 306 em York, pelas legiões da Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima. Logo depois obteve a mais alta honra que a mulher podia desejar, o título de Augusta, quando o filho derrotando Maxêncio às portas de Roma, tornou-se Imperador.

Era o início de uma pacífica obra de reconstrução, que incluía a paz com o cristianismo. Através das suas relações com o cristianismo ele deu de fato à sua monarquia um conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Helena mostrou um fervor religioso que se traduziu em grandes obras de beneficência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos, dos quais foi intrépida exploradora.

Não obstante a idade avançada, foi à Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. A invenção, isto é, o reencontro da cruz, que sucedeu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu uma grande emoção em toda a cristandade. Entusiasmada com este primeiro sucesso, procurou e encontrou a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar sobre o monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. A estas descobertas seguiu-se a construção de outras tantas Basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.

Deus, nosso Pai, que no amor, na fé e na esperança, possamos fazer a experiência da caminhada convosco e lutar pela justiça e pela reconciliação entre os homens, promovendo a paz e nos colocando ao serviço dos mais necessitados. Amém.

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