17 de janeiro Memória de Santo Antão, pai da vida monacal

17 de janeiro Memória de Santo Antão, pai da vida monacal

Antão nasceu em Coman, no coração do Egito no ano 251 e faleceu no ano de 356. De família abastada, aos vinte anos de idade sentiu-se chamado a seguir o Senhor no deserto, ouvindo o Evangelho na liturgia: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que possuis e dá aos pobres” (Mt 19,21); “Não vos preocupeis com o dia de amanhã” (Mt 6,34). É o monge mais ilustre da Igreja antiga, considerado o pai dos monges e de todas as formas de vida religiosa. Seu exemplo teve vasta ressonância, mesmo sem os meios atuais de comunicações, atingindo rapidamente todo o mundo, e foi propagado em toda a Igreja por Santo Atanásio, que fora bispo de Alexandria.

Refugiou-se, primeiro em lugares desertos e inóspitos, depois nas margens do mar Vermelho, onde teve vida de anacoreta durante oitenta anos. Apesar de viver em constante oração e penitência, era afligido com fortes tentações. É conhecido também como Santo Antônio Abade ou Santo Antônio do porquinho, pois diz-se que, por vezes, o tentador lhe aparecia em figura de porco. Os colonos imigrantes italianos, da região de Caxias do Sul, RS, costumavam engordar o “porquinho de Santo Antônio” para a festa do Santo.

Santo Antão é invocado como protetor dos animais, dos animais domésticos e contra a dolorosa erisipela e o eczema, conhecida precisamente como “fogo de santo Antão”.

Ó Deus, que chamastes ao deserto Santo Antão, pai dos monges, para vos servir por uma vida heroica, dai-nos, por suas preces, a graça de renunciar a nós mesmos e amar-vos acima de tudo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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