15 de julho – Memória de São Boaventura, bispo e doutor da Igreja

Nasceu em 1218, em Bagnoregio. Justificava sua preferência pela Ordem fundada por são Francisco por ter encontrado admirável semelhança entre o crescimento da Igreja e o da Família Franciscana. No início ambas contavam apenas com homens simples, pescadores e camponeses.

Dotado de bom senso, prático e especulativo ao mesmo tempo, Boaventura soubera enxertar no sólido tronco Franciscano os rebentos das novas gerações com acrescidas exigências também no campo da cultura. Desmentia assim a quantos temiam, que a ciência causasse dano à simplicidade da Regra Franciscana.

Em Paris, Boaventura foi Discípulo de Alexandre Hales. Permaneceu nessa cidade primeiramente como Professor de Teologia e, em seguida, como Ministro Geral dos Frades Menores, cargo para o qual foi eleito quando contava com apenas 36 anos. Feito Cardeal, teve então de aceitar a Consagração Episcopal, que antes por humildade tinha recusado. Recebeu a sede de Albano Laziale.

Recebeu do Papa Gregório X o encargo de preparar o Segundo Concílio de Lião, França. Santo Tomás de Aquino também fora convidado, mas morreu alguns meses antes da abertura do Concílio, que se deu no dia 7 de maio de 1274. No dia 15 de julho do mesmo ano morria também Frei Boaventura, assistido pessoalmente pelo Papa.

A caridade é o fundamento da doutrina teológica que Frei Boaventura ensinou com sua palavra e escritos. Entre os seus livros mais conhecidos encontra-se O itinerário da mente para Deus.

Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a Festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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