14 de novembro São Serapião, mártir

O culto a são Serapião, inexplicavelmente desconhecido no Oriente, floresceu no Ocidente, desde quando Floro introduziu no seu Martirológio todos os mártires de Alexandria, segundo as indicações da História Eclesiástica de Eusébio. A 13 de julho o cardeal Barônio inseriu no Martirológio Romano o elogio de um mártir alexandrino, Serapião, já recordado no Martirológio Jeronimiano e nos Sinassários bizantinos. Trata-se, com muita probabilidade, do mesmo mártir lembrado na carta do bispo alexandrino Dionísio que dizia: “os perseguidores prenderam ainda em sua casa a Serapião, inflingiram-lhe duros tormentos, quebraram-lhe todas as juntas dos membros e jogaram-no de um quarto alto com a cabeça para baixo”.

Entre os santos mais conhecidos com este nome, que parece não encontrar imitações na onomástica atual, há um monge egípcio, que viveu no século IV, chamado o Sindonita por possuir uma única manta (sindone) que foi o seu guarda-roupa por toda a vida. Mereceu também o título de impassível pelo total controle de si mesmo e absoluto desapego de todas as coisas, até da própria liberdade, a ponto de vender-se como escravo a uma família de comediantes com o único fim de instruí-la na fé cristã. Este santo é lembrado em 21 de março, junto com o homônimo são Serapião, bispo de Thmuis.

Dai-nos, ó Deus, nosso Pai, a graça de testemunhar Jesus presente na história humana, a ela conferindo a garantia do cumprimento das promessas do Pai: um só rebanho e um só Pastor. Libertai-nos do medo, pois em Jesus, vosso Filho, já somos vitoriosos e todos participamos da realeza de Cristo vencedor da morte. Amém.

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