14 de junho – Santa Iolanda, religiosa

Iolanda ou Helena, filha do Rei Bela IV da Hungria, foi irmã de Cunegundes. Tia delas foi Santa Isabel da Hungria. Era Iolanda aparentada com Santa Margarida, a Rainha da Escócia.

Ainda menina, Iolanda foi confiada aos cuidados de sua irmã Cunegundes, que havia desposado o Rei da Polônia, Boleslau, chamado o Casto, por causa de sua vida marcada pela prática da virtude da pureza. Com o passar dos anos, também Iolanda deveria casar-se no país de adoção de sua irmã. E foi assim que encontrou um excelente marido na pessoa de um outro Boleslau, Duque de Kalisz, que, por sua vida não muito diversa da do outro, foi chamado o Pio.

Assim, a filha do Rei da Hungria, crescida na Boêmia, aí educada, tendo desposado um nobre polonês, foi considerada e amada aí como na sua verdadeira pátria. A devoção por ela sobreviveu, por essa razão, sobretudo na Polônia, onde, por estranha alteração do nome, foi chamada de Helena.

O reinado verdadeiramente exemplar de Boleslau, o Casto, de sua mulher Cunegundes, da cunhada Iolanda e de seu marido Boleslau, o Pio, não teve longa duração. Cunegundes, primeiramente, ficou viúva; e não muito depois, Iolanda. Esta teve três filhas, das quais duas casaram-se; a terceira, aspirava à vida religiosa e retirou-se para o Convento das Clarissas de Sandeck. Para aí foi também Iolanda, e aí já se encontrava também Cunegundes, a rainha viúva.

Em 1292, morreu Cunegundes. Iolanda, para fugir às incursões dos Bárbaros, deixou o Mosteiro e foi mais para o lado do ocidente, para o Convento das Clarissas de Gniezno. Esse Convento fora fundado por seu marido, Boleslau, o Pio. Aí viveu, falecendo em 1299. Seu culto foi aprovado pelo Papa Urbano VII.

Deus, nosso Pai, à luz da vossa Palavra, possamos desmascarar os projetos iníquos e desumanos dos poderosos, fazendo respeitar a justiça e restaurar todas as coisas em Cristo, único Deus e Senhor, a quem devemos obediência e louvor. Amém.

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