Verônica nasceu em Binasco, província de Milão, na Itália, em 1445. Era de família muito pobre. Com a idade de 22 anos ingressou no Convento das Irmãs Agostinianas de Santa Marta de Milão e a duras penas conseguiu alfabetizar-se. Também pudera, estava mais acostumada a manejar a enxada que a caneta.
Externava profundos conhecimentos de teologia e psicologia sem ter estudado. A todos admirava a sensibilidade que tinha para com as dores alheias. Segundo a tradição, foi consolada por Nossa Senhora com as seguintes palavras: “Basta que você conheça três letras: a primeira é a pureza de coração, que consiste em amar a Deus acima de tudo, e nele e por ele amar as criaturas. A segunda letra é nunca murmurar e não se impacientar à vista dos defeitos do próximo, mas suportá-los com compreensão, rezando por eles. A terceira é ter cada dia um tempo para meditar a paixão de Jesus Cristo”.
Irmã Verônica profetizou sua morte com todos os pormenores. Suas profecias realizaram-se ao pé da letra. Quando soou a campanhia chamando as Irmãs às práticas de piedade do dia 13 de janeiro de 1497, conforme sua profecia morreu aos 52 anos de idade.
Deus, nosso Pai, ensinai-nos um amor que saiba compreender a lentidão da semente que em nós demora nascer, florescer e dar frutos de amor, de justiça, de perdão, de fraternidade… Ensinai-nos, Senhor Deus, um amor que saiba esperar com paciência até que vossa Palavra aja e renove o nosso interior, produzindo frutos cem por um, pois afirmastes que ela é como a chuva que cai na terra e para o céu não volta sem ter regado e fecundado a terra. Amém.