14 de agosto – Memória de São Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir

Seu testemunho ilumina com luz pascal o horroroso mundo dos campos de concentração. Nasceu na Polônia em 1894; consagrou-se ao Senhor na família franciscana dos Menores Conventuais. Grande devoto da Virgem Maria, fundou “a Milícia de Maria Imaculada” e desenvolveu, através da palavra e dos seus escritos, intenso apostolado missionário na Europa e na Ásia. Em 1922, fundou na Polônia, a revista Cavaleiro da Imaculada, difundida hoje em todo o mundo.

Deportado para Auschevitz durante a II Guerra Mundial, num ímpeto de caridade ofereceu sua vida de sacerdote em troca da vida de um pai de família, seu companheiro de prisão. O gesto surpreendeu, mas não comoveu os guardas. “Quem é você?”, perguntaram-lhe. O prisioneiro no campo era apenas um número tatuado no braço. “Um padre católico”, respondeu Maximiliano Kolbe. Morreu no “bunker” (buraco subterrâneo), de fome, aos 14 de agosto de 1941. Assim se extinguiu o grande apaixonado pela Virgem Imaculada, mártir da caridade, entre a martirizada humanidade de um campo nazista de prisioneiros.

O Papa São João Paulo II chamou-o de “patrono de nosso difícil século”. Sua vida situa-se na encruzilhada dos problemas emergentes de nosso tempo: fome, paz entre os povos, reconciliação, necessidade de dar sentido à vida e à morte.

Na cerimônia da canonização em Roma, esteve presente até o homem em favor de quem Maximiliano Kolbe se ofereceu para morrer. “Olhai”, disse São João Paulo II, “olhai do que é capaz o homem que se dedica a Cristo por meio de Maria Imaculada”.

Ó Deus, inflamastes São Maximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à Virgem Imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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