30 de abril – Memória Facultativa de São Pio V, papa

Miguel Ghislieri, eleito Papa em 1566 com o nome de Pio V, nasceu em 1504 em Bosco Marengo, Alexandria, Itália. Aos 14 anos tinha ingressado nos Dominicanos. Após a Ordenação Sacerdotal, subiu rapidamente todos os degraus de uma excepcional carreira: professor, Prior de Convento, Superior Provincial, Inquisidor, Bispo, Cardeal, Papa. Na verdade Pio V foi quem debelou a simonia da Cúria romana e o nepotismo. Aos numerosos parentes que foram a Roma com a esperança de algum privilégio, ele disse que um parente do Papa pode considerar-se bastante rico se não estiver na miséria.

Entre as reformas no campo pastoral, por ele promovidas sob influxo do Concílio de Trento, relembramos a obrigação de residência para os Bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos Bispos, o incremento das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura sobre as publicações. A rígida disciplina que o Santo impôs à Igreja tinha sido norma constante de sua própria vida. Primeiro como Bispo e Cardeal, depois como Papa, atuava conforme ideal ascético do Frade mendicante.

Condescendente com os humildes, paternal com a gente simples, mas inflexível e severo com todos os que comprometiam a unidade da Igreja, não titubeou em excomungar e decretar a destituição da Rainha da Inglaterra, Elisabete I, embora consciente das trágicas consequências que poderiam resultar deste gesto para os católicos ingleses. Pio V morreu, em Roma, a 1º de maio de 1572. Foi canonizado em 1712.

Ó Deus, que suscitastes na Igreja o Papa São Pio V, para defender a fé e restaurar a liturgia, concedei-nos, por sua intercessão, participar dos vossos mistérios com fé ardente e fecunda caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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