São Xisto I exerceu o sumo pontificado provavelmente entre 115-129. Era um romano, filho de um certo Pastore. Foi ele que proibiu aos leigos de tocarem nos vasos sagrados, mas convidou os fiéis a cantarem ou rezarem o sanctus junto com o celebrante. Não se sabe precisamente se foi mártir. Tem-se como certa a presença de suas relíquias em Alatri, aonde chegaram de maneira prodigiosa, pois a mula que as levava empacou no caminho, não sendo possível ir para frente.
Xisto II foi Papa de 30 de agosto de 237 a 6 da agosto de 258: em obediência a prescrição de Valeriano que havia determinada a decapitação in loco (no lugar) e o confisco dos bens de Bispos, Presbíteros e Diáconos. São Xisto II foi morto com seis Diáconos, enquanto o sétimo, São Lourenço o seguiria alguns dias após. Foi sepultado na cripta dos Papas nas Catacumbas de São Calisto. Foi muito célebre como bem o mostra a inclusão do seu nome no cânon da missa. Pôncio, autor da biografia de São Cipriano, que também deu notícia do seu martírio, o definiu: “sacerdote bom e pacífico”.
Xisto III foi Papa bem mais tarde, de 432 a 440. Ele contribuiu de modo definitivo para a derrota do pelagianismo, ao qual havia aderido antes da condenação pelo Papa Zózimo. Depois o combateu exageradamente a ponto de Santo Agostinho ter de convidá-lo à moderação. Foi muito oportuna também sua intervenção para reconciliar São Cirilo de Alexandria com João de Antioquia: “O bem-aventurado Pedro Apóstolo transmitiu aos seus sucessores o que recebeu… uma Igreja imaculada sem mancha nem ruga”. Deve-se a ele a existência da Basílica de Santa Maria Maior.
Espírito Santo, que reinais nos céus, sois nossa força! Espírito de verdade, presente em toda parte, plenificando o universo, tesouro de todos os bens e fonte de vida, vinde habitar em nosso corações! Libertai-nos de toda culpa e conduzi-nos, por vossa bondade, à salvação. Amém.