Estes três Papas, comemorados no mesmo dia no Martirológio Romano, não tem muita coisa em comum. De São Sotero sabemos que foi Papa de 166 a 175 e que escreveu uma carta para encorajar os perseguidos de Corinto: Eusébio de Cesareia traz a eufórica resposta de Dionísio que agradecia ao Papa pela “abundância dos socorros que tinham enviado aos santos, e pela consolação que havia oferecido com palavras de conforto aos irmãos que tinham recorrido a ele, assim como um pai amoroso teria feito com seus filhos”. E comunicava também que a carta do Papa tinha sido lida na reunião pública dominical e teria sido consultada com o mesmo cuidado tributado à carta que São Clemente enviara àquela comunidade.
De São Caio se dizia que era parente do próprio Diocleciano e que era além disso tio duma certa Santa Susana.
Parente de São Gregório Magno, Santo Agapito foi Papa e um zeloso defensor da tradição católica por pouco menos de um ano, morrendo em Constantinopla a 22 de abril de 536. À capital do Império Romano do Oriente o Papa tinha ido na esperança, tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Seus funerais foram tais como nunca tinham sido visto em Constantinopla para Bispo ou Imperador.
Senhor, nosso Pai, que os Santos Sotero, Caio e Agapito nos façam amar a vossa Igreja, povo santo e pecador, no seio da qual recebemos o dom da fé e a esperança na ressurreição. Amém.