Mensagens da semanas Março de 2016
FELIZ PÁSCOA
Chegamos ao momento ápice da vida cristã: a Ressurreição. A Páscoa nos lembra que a vida é vencedora. A semana Santa nos deixou lições maravilhosas: Na quinta feira fomos convidados à Ceia e recebemos a lição da partilha e do serviço. Neste dia vimos ainda a grande lição do EXEMPLO de Jesus. O exemplo não só cativa mas como cria vínculo.
Na sexta feira atestamos até onde o amor pode chegar: " Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus". No Sábado Santo recordamos todos os momentos da caminhada de nossa história cristã, aprendemos que seguindo os ensinamentos do Senhor nos tornamos exemplo e somos geradores de Luz, como Jesus é para o mundo.
O domingo de Páscoa nos lembra que a vida não está nos túmulos, Jesus vence a morte. A morte é apenas um momento de nossa transformação. " à vida não é tirada mas transformada".
As leituras do domingo de Páscoa nos levam ao testemunho de Pedro sobre Jesus ressuscitado (cf. At 10,34.37-43). Ouviremos a palavra de Paulo:" Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos para buscar as coisas do alto"(cf. Col 3,1-4). No evangelho uma alerta: Não vamos buscar a vida nos túmulos! (cf. Jo 20,1-9). Um grande abraço a todos. UMA FELIZ PÁSCOA!
Pe. Mário Pizetta
Pároco
JESUS É ACLAMADO REI X OBEDIENTE ATÉ A MORTE DE CRUZ
Iniciamos neste domingo a última e decisiva etapa do caminho de Jesus, a entrada triunfal em Jerusalém, e o seu caminho da cruz. Neste percurso veremos Jesus sendo aclamado: "Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas" (Lc 19,39).
Na 1ª leitura, o profeta Isaias, nos apresenta a imagem de Jesus, o Servo sofredor, que tem palavras de conforto, que despertam interesse e abrem os ouvidos.
Um Servo que não foge do sofrimento oferecendo as costas para ser batido, o rosto para as cusparadas, é o caminho do calvário. Ele não tem medo porque sabe que Ele está com seu Auxiliador. O Servo não faz por si, faz pelo Pai (cf. Is 50,4-7).
Na segunda leitura, Paulo, dirá que Jesus de condição divina, humilhou-se e se fez obediente até a morte e morte de cruz (Fl 2,7 e 8). Não é uma obediência cega, mas humilde, aliás, somente os humildes são capazes de obedecer. Jesus obedece quem o enviou: o Pai.
No evangelho, ouviremos a narrativa da paixão apresentada pelo evangelista Lucas. Serão passos de sofrimento, de encontro com as piedosas mulheres. Jesus vai chorar sobre elas. Jesus também encontra um Cirineu que ajudará Jesus a carregar a cruz. Desprezado pelos soldados é pregado numa cruz. Ao seu lado, dois ladrões, um que insulta a Jesus, outro, que reconhece a sua fraqueza e recebe o consolo de Jesus (cf. Lc 23,1-49).
A morte de Jesus é uma aparente vitória das autoridades do tempo que não quiseram entender Jesus. Para os sem fé a morte foi uma decepção, mas para os que crêem a morte é o começo de um novo tempo, o tempo do Reino entre pós. Assumir a morte de Jesus é viver o caminho da fé cada dia. Assumindo a cruz temos a certeza da Ressureição.
FELIZ SEMANA SANTA A TODOS - QUE O RESSUSCITADO ILUMINE NOSSOS CAMINHOS.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
“ATIRAR A 1ª PEDRA”
O 5º domingo da Quaresma nos traz o episódio em que os mestres da lei e os fariseus trazem para Jesus uma mulher surpreendida em um adultério e perguntam o que devem fazer, considerando que a lei manda apedrejá-la. Jesus, abaixa-se e começa a escrever no chão e faz uma pergunta: "Quem não tiver nenhum pecado atira a 1ª pedra" (cf. Jo 8,1-8).
Na 1ª leitura, o profeta pede para esquecer o passado e buscar o novo: "Não relembreis coisas passadas, o Senhor fará coisas novas" (Is 43,18-19).
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo, nos lembra a necessidade de abandonar o passado, e lançar-se sempre para frente. A descoberta de Cristo nos faz considerar tudo um lixo (cf. Fil 3,8-14). Algumas lições das leituras:
a. Nossa vida não pode ficar presa em saudosismos do passado, bem como de possíveis erros, temos necessidade de andar, avançar, nos libertar.
b. Com a descoberta de Cristo o homem passa a desprezar tudo o que é deste mundo, "tudo é lixo", desprezível.
c. Se a força que usamos para condenar fosse usada para o bem, poderíamos ter um mundo melhor. Jesus quer esta força sendo usada na misericórdia.
O 5º domingo nos mostra mais uma vez o quanto grande é o amor de Deus por nós. Deus não quer a morte do pecador, mas a vida.
Atenciosamente!
Pe. Mario Pizetta
"ESTAVA MORTO E TORNOU A VIVER" (Lc 15,24)
O quarto domingo da Quaresma traz a parábola do Filho Pródigo que mostra o quanto Deus é misericordioso. Vejamos as leituras: Na 1ª leitura vemos que Josué, celebra com o povo a Páscoa, recordando o caminho da libertação, que os leva a alimentar-se com os frutos da Terra Prometida, porque o maná cessou (cf. Js 5,9-12).
O evangelho apresenta a parábola do filho pródigo. Nesta, podemos ver a grande obra de liberdade e misericórdia que Deus realiza. Inicialmente nos dá a liberdade de agir, não interfere. Depois, oferece o tempo de consciência, de percepção dos erros, o arrependimento, a volta. Vemos ainda o comportamento resistente do filho mais velho, e a atitude incondicional do pai que acolhe (cf. Lc 15,1ss).
Na segunda leitura, na carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo afirma que quando alcançamos Cristo, nos tornamos novas criaturas (cf. 2Cor 5,17-21). Estamos em Cristo quando passamos à praticar as atitudes de Jesus. Chegar a Cristo é um caminho de busca permanente, de conversão. Todos podem chegar a Ele.
Atenciosamente
Pe. Mário Pizetta, ssp
Pároco |
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Mensagens da semanas Fevereiro de 2016
"VOU CAVAR EM VOLTA E COLOCAR ADUBO"
A liturgia deste domingo nos fala da mudança que cada um é convidado a fazer, a conversão. Na 1ª leitura, vemos o encontro de Moises com o Senhor no monte. Moises se depara com a sarça que ardia e não consumia a planta. Moises se aproxima. Deus o chama, pede para não se aproximar, o Senhor diz que Ele está ali, pede para tirar as sandálias e se identifica: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac... Moisés cobre o rosto e escuta: "Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito...desci para libertá-los". Deus lhe pede para ir a este povo e dizer que o "Eu sou aquele que sou" não quer mais escravidão (cf. Ex 3,1-8.13-15).
O evangelho apresenta inicialmente duas tragédias, conhecidas no tempo, e alerta as pessoas afirmando que os que sofreram a tragédia não eram mais pecadores dos que não morreram. Jesus faz um grande apelo a conversão pessoal. Na parábola da figueira, que seria destruída, por não gerar figos, alguém veio em socorro desta: "vou cavar em volta e colocar adubo" (Lc 13,8). Deus é sempre paciente com seus filhos e filhas, nos dando um tempo. A quaresma é este tempo favorável de alimentar-se mais de Deus, pedir perdão dos seus pecados, para produzir frutos. As pessoas que intercedem e buscam salvar a figueira são aquelas que assumiram a vida em Jesus e procuram salvar os que se encontram distantes. (cf. Lc 13,1-9).
A segunda leitura Paulo recorda a experiência libertadora do Egito, a assistência de Deus e muitos morreram e ficaram no deserto por terem desagradado o Senhor Deus (cf. 1Cor 10,5ss). Jesus, neste domingo, nos ajuda a compreender que é muito fácil pedir a conversão dos outros do que realizar a conversão em si próprio. Lembra que a verdadeira conversão começa em nós mesmos.
Pe. Mário Pizetta Pároco
UM ENCONTRO PARA TRANSFORMAR
O 2º domingo da Quaresma nos leva ao monte Tabor. Como Pedro, Tiago e João, somos convidados a viver a experiência no alto da montanha, da transformação e a contemplação da glorificação de Jesus junto com Moisés e Elias.
A primeira leitura nos mostra a Aliança de Abrão que ao romper do seu mundo da desconfiança, saindo do casulo, vislumbra diante de si a promessa de Deus.
Sair de si mesmo, do isolamento nos permite ter um novo olhar. Muitas respostas para vida chegam até nós quando nos desinstalamos (cf. Gn 15,5-12.17-18).
No evangelho, vamos ao alto do monte e experimentar a glorificação do Senhor, ou seja, a verdadeira transformação, que é a conquista da plena consciência de quem é Jesus: "Este é o meu Filho, escutai o que ele diz:" (Lc 9,35). Na escuta e seguimento de Jesus veremos a sua glória.
Na segunda leitura, Paulo exorta a comunidade dos Filipenses para abandonar os "deuses da vida terrena" e buscar a verdadeira transformação que será alcançada em Cristo Nosso Senhor (cf. Fil 3,17-4,1). O caminho da conversão é um caminho de transformação.
Pe. Mário Pizetta, ssp
Pároco
"DEIXAI-VOS RECONCILIAR COM DEUS"
Na última quarta-feira, com as cinzas, iniciamos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade. E com estas, um convite todo especial para uma mudança de vida. Neste tempo da Quaresma vamos encontrar na liturgia expressões fortes, como vimos na quarta-feira de cinzas: "Voltai para mim", "Rasgai o coração e não as vestes"(cf. Joel 2,12.13). "Deixai-vos reconciliar com Deus", "Este é o momento favorável" (2Cor 5,20. 6,2). Através da prática das obras de misericórdia, oração e o jejum buscar uma verdadeira conversão (cf. Mt 6,1-6.16.18).
Neste 1º domingo, na primeira leitura, vemos o relato de Moises que lembra ao povo o difícil caminho percorrido até chegar a este momento e como gesto de gratidão e reconhecimento, inclina-se diante de Deus para a adoração e oferece os primeiros frutos (cf. Dt 26,4-10).
O evangelho nos mostra uma realidade presente na vida do ser humano: as tentações. As três tentações de hoje resumem todas as nossas inclinações: ter, poder e ser. Nestes universos se manifestam todas as nossas inclinações. Elas fazem parte de nossa vida e convivem conosco. Para vencê-las precisamos estar sempre fortalecidos, crescer espiritualmente (cf. Lc 4,1-13).
Falando aos romanos, Paulo, recomenda a escuta da Palavra, pois "é crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se obtém a salvação", "Todo aquele que nele crer não será confundido" (cf. Rm 10,8-13). Reconhecer os momentos de nossa história é sentir a presença de Deus em nossa caminhada. As tentações nos fazem estar sempre vigilantes e superá-las é manifestar nossa confiança no Senhor. A Palavra é colocada dentro de nós para que possamos reconhecer sempre a ação de Deus. Um abençoado período Quaresmal à todos.
Pe. Mário Pizetta, ssp
AVANÇAR PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS: CONDIÇÃO PARA ASSUMIR A VOCAÇÃO
O 5º domingo do Tempo Comum, Ano C, aprofunda uma questão muito importante em nossa existência: qual é a minha vocação? Cada ser humano tem uma forma de colaborar com o projeto de Deus.
A 1ª leitura fala da visão de Isaias. Diante da contemplação Isaias sente a sua pequenez, e escuta o grande apelo: "quem, enviarei?". O profeta responde:" Aqui estou, pode enviar-me" (Is 6,1-8).
No evangelho, Jesus afirma para os discípulos a necessidade de "avançar para águas mais profundas"(Lc 5,4).
A segunda leitura, Paulo recorda à comunidade de Corinto, que tudo o que ele pregou, recebeu de Cristo morto e ressuscitado e que tudo é obra da Graça de Deus (cf. 1Cor 15,1-11). A vocação é sempre um apelo de Deus feito à pessoa. Deus chama por que ama. Avançar para águas mais profundas é assumir a própria vocação com todos os riscos. Ao responder o apelo de Deus descobrimos a gratuidade deste amor. Avançar para águas mais profundas é parte de uma "Igreja em Saída"(cf. Lc 5,1-11).
Pe. Mário Pizetta, ssp Pároco
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Mensagens da semanas Janeiro de 2016
OS DESAFIOS DA MISSÃO PROFÉTICA
O 4º domingo do tempo Comum, ano C, coloca diante de nós os desafios, a missão e os dramas do Profeta. A primeira leitura apresenta o chamado de Deus a Jeremias, e também o seu envio: "Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo o que eu te mandar dizer; eu te transformarei numa cidade fortificada e estarei contigo". Vemos a transformação do profeta pelas mãos de Deus e a certeza de sua presença. (cf. Jr 1,5b).
No evangelho encontramos a narrativa de Lucas que mostra Jesus, o grande profeta, na sinagoga sofrendo rejeição, questionamento, sendo desprezado, hostilizado, não reconhecido, inclusive sofrendo gozação: "Não é este o filho de José"(cf. Lc 4,22). Jesus é o novo. Assim como ontem não aceitaram Jesus, também hoje muitos admiram Jesus más não o acolhem. A acolhida de sua mensagem é o caminho da transformação.
A segunda leitura, apresenta o hino ao amor. Ali iremos aprender que somente quem ama é capaz de sofrer perseguições, enfrentar obstáculos e superá-los (1Cor 12,31-13,13). A Igreja necessita ser profética. Ela caminha contra a corrente, está sempre na contramão. A Igreja precisa estar atenta, por isso a sua presença junto aos desafios da vida não sejam engolidos por interesses contrários ao Reino. Enquanto agimos profeticamente somos geradores de esperança.
Atenciosamente
Pe. Mário Pizetta, ssp
ANUNCIADORES DA PALAVRA
A liturgia deste 3º domingo do Tempo Comum, por meio de Lucas, nos apresenta importância da Palavra na vida de todos nós. Vejamos como isto nos é apresentado:
Na 1ª leitura vemos o povo que se posiciona em assembleia para ouvir o sacerdote Esdras: O povo escuta e procura compreender a força da Palavra. O povo chorava ao ouvir as palavras da lei (cf. Ne 8,2-6.8-10).
No evangelho encontramos Jesus na sinagoga e ali vai ler um texto do profeta Isaias: "O Espírito de Deus está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos, recuperar a vista, libertar os oprimidos...e concluiu: Hoje se cumpriu esta passagem" (cf. Lc 1,1-4;4,14-21). Jesus é o ungido de Deus, e sua missão é ser anunciador da Palavra.
Na verdade todo aquele que crê e testemunha sua fé em Jesus torna-se um anunciador das obras do Pai.
A segunda leitura vem de Paulo aos Coríntios e apresenta a imagem do corpo para representar o mistério da Igreja que é o corpo de Cristo. (cf. 1Cor 12,12-30). A leitura nos ensina que todos somos importantes, não existe superioridade ou inferioridade. Cada um é chamado a ser responsável.
Neste domingo vemos que o lugar da Palavra é o centro da comunidade e de cada um de nós. A palavra quando acolhida é geradora de alegria e provoca a festa. A Palavra nos faz reconhecer que Cristo é a cabeça e nós somos os seus membros. Cada um de nós, alimentados por ela somos chamados a vivenciar os dons recebidos e colocá-los ao bem comum.
Assim como Jesus foi anunciador da Boa Nova, nós que cremos nos tornamos anunciadores de sua Palavra.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
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Mensagens da semana Dezembro de 2015
O ENCONTRO DE MARIA E ISABEL
O quarto domingo do Advento nos coloca diante de Maria, a mãe de Jesus e a mãe de João Batista, Isabel.
Este encontro é a manifestação de que estamos prestes ao Natal. Vejamos algumas das lições deste domingo:
A primeira leitura, do profeta Miquéias, exalta a pequena cidade de Belém, e informa que de lá vai surgir o príncipe da Paz, ele mesmo será a Paz (cf. Mq 5,1-4).
Na segunda leitura vamos até a carta aos hebreus onde conferimos de que a Deus não eram agradáveis os sacrifícios de bodes e carneiros para reparação dos pecados, mas era necessário que o Filho do Homem viesse: "Eis que venho para fazer a tua vontade" (cf. Hb 10,7.8).
O evangelho relata o grande encontro de Maria com sua prima Isabel. Maria é identificada: "Bendita entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre"(cf. Lc 1,42).
Isabel reconhece em Maria aquele que traz para a humanidade a vida, a esperança.
A visitação é um gesto de solidariedade. A solidariedade é ir ao encontro do outro, é estender a mão, o que às vezes sentimos que falta na convivência humana.
Vemos ainda neste acontecimento a manifestação do grande amor que Deus tem por cada um de nós. Deus, quer que o homem também participe na realização de seus projetos. Maria é a grande colaboradora do Pai para a salvação da humanidade.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
PREPARAR OS CAMINHOS
As leituras do 2º domingo do Advento nos convidam a escutar a voz do deserto e preparar os caminhos do Senhor.
A primeira leitura, de Baruc, pedia ao povo de Jerusalém para tirar as vestes do luto e revestir-se dos adornos da glória vinda de Deus (cf. Bar 5,1-9).
Este mesmo pedido hoje é feito para nós: tirarmos as vestes da insegurança, da falsidade, da corrupção e vestirmos das vestes da sinceridade, do perdão, da misericórdia.
Na segunda leitura, Paulo nos convida a permanecermos firmes em nossa conduta, crescermos em conhecimento dos mistérios de Deus e multiplicar as obras da Justiça (cf. 2Fil 1,4-6.8-11)
No evangelho nos é apresentada a imagem de João Batista, a voz que clama no deserto (cf. Lc 3,1-6).
O Natal é uma festa de recepção. Esta expectativa de chegada do Menino Deus nos coloca a uma atitude de vigilância, ou seja, quando escutamos a Palavra de Deus e a buscamos viver estamos sempre em preparação.
Convido a cada um de vocês para vivermos o ano da Misericórdia.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
QUE DEVEMOS FAZER?
O terceiro domingo do advento é chamado o domingo da Alegria e novamente nos trás a figura de João Batista. Diante de sua pregação todos se perguntam: " Mestre, que devemos fazer?"(cf. Lc 13, 13).
Iniciamos as leituras escutando Sofonias que diz: " Canta de alegria, rejubila cidade de Sião e alegra-te de todo o coração(cf. Sof 3,14-18).
Na segunda leitura também ouviremos o apóstolo Paulo chamando a comunidade de Filipo: "Alegrai-vos sempre no Senhor"(Fl 4,4-7).
No evangelho João dirá que não é o Messias, aquele que virá depois dele é o que vos batizará no Espirito (cf. lc 3,10-18).
O convite à Alegria é oriundo da chegada de Jesus. Para receber em nossa casa Jesus, precisamos de mudanças.
Todos hoje gritam por mudanças: Fim da corrupção, de desvio de verbas públicas, uma falta de Ética, Moral. Nossa sociedade vive numa constante guerra, a violência espalhada em toda parte.
Somos convidados a trocar o egoísmo pela partilha, a ganância, o indiferentismo pelo reconhecimento do outro. Buscar a justiça, a paz, a misericórdia.
Não existirá alegria entre nós se não houver transformações. A grande mudança começa quando eu começo a mudar.
Não percamos neste Ano Santo da Misericórdia a oportunidade de construir um mundo melhor.
Pe. Mário Pizetta,ssp
Pároco
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"EU SOU REI''
Neste domingo celebramos a festa de Jesus Cristo Rei do Universo. Esta festa foi introduzida por Pio XI em 1925 para combater um certo laicismo moderno. A expressão " EU SOU REI" vamos encontrar no evangelho da liturgia de hoje no diálogo de Pilatos com Jesus (cf. Jo 18,33b-37).
A realeza de Jesus é totalmente oposta aos reinados deste mundo. Veremos que Jesus é Rei por ser o Mediador. Nele, nós encontramos a plenitude da criação. Ele é a imagem do Deus invisível. O primogênito de toda a criação (Hb 1,3; Cl 1,17). Veremos ainda que realeza de Cristo é universal, sobre tudo e todos. O livro de Daniel, lido na 1ª leitura, nos dirá que Deus enviará o seu filho para intervir no mundo. A Ele foi lhe dado um poder que não será tirado e o seu reinado não se dissolverá (cf. Dn 7,13-14).
A segunda leitura que apresenta o prólogo do livro do Apocalipse afirmará: "Jesus é a testemunha fiel” (Ap 7,5), o alfa e ômega (Ap 7,8).
No evangelho, Jesus dirá a Pilatos: "O meu reino não é deste mundo". Jesus também explicará porque veio ao mundo: "Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade (cf. Jo 18,37). A realeza de Jesus está na misericórdia, fraternidade, partilha, perdão, solidariedade com os homens e na paz.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
OS SINAIS DO MUNDO E OS SINAIS DO REINO
As leituras do 33º domingo do tempo Comum, Ano B, falam de uma linguagem apocalíptica e nos pede discernimento diante da vida. Como estamos no final do Ano Litúrgico, a primeira leitura, de Daniel, exorta sobre o fim de cada um: os sábios brilharão como o firmamento, e por terem ensinado as virtudes serão como estrelas para a eternidade, os outros, para o opróbrio (cf. Dn 12,1-3).
Na carta aos Hebreus, veremos que Cristo, depois de sua oferta ao Pai, nos libertando do pecado, senta-se a direita de Deus (cf. Hb 10,11-4.18).
No evangelho, numa linguagem que à primeira vista assusta, Deus enviará no final dos tempos os seus anjos e recolherá de todos os cantos os eleitos de Deus (cf. Mc 13,27). Este momento acontecerá, mas ninguém saberá, a não ser o Pai (cf. Mc13,32). Dos textos podemos tirar uma conclusão: todos teremos um final, que dependerá de como você conduziu sua história. Por isso é importante que cada um viva fazendo o bem em cada momento de sua vida. O que vive para Deus não precisa temer. Viver numa atitude de sabedoria discernindo os sinais da história.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
O POUCO DADO COM AMOR É FONTE GERADORA DE VIDA
Estamos nos aproximando do final do Tempo Comum Ano B e neste 32º terceiro domingo vemos diante de nossos olhos relatos que nos levam a compreender que onde existe a generosidade, partilha e a solidariedade está sendo gerada a vida.
Na primeira leitura vemos o caso da viúva de Serepta que acolhe o pedido do profeta Elias que lhe pede água e um pedaço de pão, era tudo o que ela possuía, ela não negou e atendeu o pedido, nunca mais lhe faltou o alimento (cf. 1Rs 17,10-16). Deus abençoa quem dá com alegria.
Na segunda leitura veremos que a oferta de Jesus ao Pai abriu as portas de todos, oferecendo-se a si mesmo para libertar a todos dos pecados (cf. Hb 9,24-28). Ao colocarmos a vida a serviço do irmão descobrimos uma alegria que não é encontrada em nenhum outro lugar.
No evangelho, vemos Jesus que elogia a atitude da viúva: "Todos davam do que sobravam, mas ela deu o que era para seu viver" ( cf. Mc 12,38-44). A doação é sempre um gesto de amor. Amor não é sobra. A vida é sempre uma partilha, e quando assim compreendemos, estamos gerando vida ao redor de nós.
Pe. Mário Pizetta
Pároco
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